Escutamos muito quando se fala sobre imóveis que as pessoas querem sair do aluguel comprando sua casa própria, ou que imóvel é um investimento seguro…
Atualmente, vejo que este cenário vem mudando aos poucos em questão da casa própria, hoje na nova economia temos outras possibilidades de moradia, que atraem um perfil de consumidor mais liberal, de propósitos, aptos a mudanças e muito mais planejados.
Sobre questão de segurança, realmente é um investimento seguro, sendo arriscado apenas quando é feito uma dívida para comprá-lo sem o devido planejamento financeiro. O que quero deixar muito claro neste artigo é que a resposta da pergunta: “se vale a pena” investir em imóvel é, DEPENDE DO PERFIL E PERÍODO em que cada pessoa se encontra.
Casa própria
O sonho da casa própria está muito presente entre os brasileiros, segundo uma pesquisa feita pelo QuintoAndar e o Instituto Datafolha, ter um imóvel é o sonho de 87% dos brasileiros. De acordo com o levantamento, o brasileiro valoriza mais a casa própria do que a estabilidade financeira, religião e filhos.
Não qualificaria a casa própria como um investimento, porque quem compra um imóvel para morar não está pensando em sair deste lugar. Pode ocorrer um lucro em cima dessa operação quando a pessoa for querer trocar de imóvel e dar o atual no negócio, mas cuidado com a certa ilusão de estar lucrando, porque se comprar com troca provavelmente estará pagando o outro mais caro.
É um sonho que se deve tomar muito cuidado para não virar um pesadelo, se endividar mais do que poderia, querendo antecipar algo na sua vida que precise de um planejamento maior. Deve ser avaliado se é necessário esperar um período guardando (investindo) dinheiro para se ter um valor maior de entrada. Muitas pessoas entram em furada porque se precipitam e fazem negócios agindo pela emoção.
O imóvel próprio entra na categoria de custo de vida, então cuidado!
O principal perfil de uma pessoa que é favorável para ter a casa própria é a conservadora, que já tem uma estabilidade, ou que não tenha muita ambição, que não esteja precisando investir ou reinvestir em novos negócios. Falando sobre quem precisa investir no negócio próprio ou em um investimento, é para o começo deste processo, pois depois quando estiver já dividindo lucro da empresa, este dinheiro pode retornar a compra de um imóvel próprio. Também deixar claro que deve ser analisada a viabilidade de pegar crédito para investir na empresa ou investir recurso próprio, que aí um planejador financeiro irá lhe auxiliar.
Investimento em Imóveis
Como já falamos, o imóvel é um investimento seguro, mas se ele é viável ou não vai depender.
Os pontos a serem analisados são se o imóvel está sendo comprado abaixo do valor de mercado, o preço do metro quadrado da região, localização, logística, enfim, inúmeros fatores que um corretor de imóveis pode lhe auxiliar.
Um investimento em imóvel pode trazer uma rentabilidade mensal, como locação, ou um retorno futuro, com a compra de imóvel na planta e venda por um valor maior.
A média de rendimento mensal que vemos em imóveis alugados é de 0,46%, baixa quando olhamos comparado com o que uma Renda Fixa, por exemplo, está pagando hoje (em torno de 1% ao mês), mas há mais possibilidade de ganho sobre o patrimônio quando vender este imóvel, o que deve ser calculado junto com o recebimento dos aluguéis para saber quanto realmente foi a rentabilidade mensal.
Conclusão
Enfim, não vejo imóvel próprio como investimento, mas quando olhamos para ter um imóvel pensando em locação e futura venda, aí sim é considerado um investimento. As dicas que eu daria antes de comprar um imóvel para casa própria ou investimento:
- Tenha um bom planejamento financeiro;
- Tenha um corretor de imóveis de confiança que realmente conheça o mercado;
- Invista mensalmente para o dinheiro fazer dinheiro e futuramente comprar o imóvel dos sonhos;
- Faça uma análise de perfil;
- Conheça seu propósito. Nós, na PLANO EMPRESAS, podemos ajudar você a tomar a melhor decisão, trabalhamos junto com os melhores corretores e agentes autônomos de investimento do Brasil.
Escrito por Thiago W. Fagundes
CFO da Associação Comercial e Industrial do Oeste de Santa Catarina
Contador Estrategista e Investidor da Nova Economia
