Uma tendência que ganhou força, transformou o cenário corporativo e foi acelerado pela pandemia, conforme as pesquisas atuais, vem perdendo força, o chamado HOME-OFFICE.

De acordo com consultorias imobiliárias, a ocupação dos prédios de escritórios deve aumentar em 2024. Muitas empresas estão demandando áreas adicionais para suas sedes, seja porque fizeram mais contratações nos últimos meses ou porque estão cortando os dias de home office dos funcionários.

Segundo a CBRE, 90% dos prédios de escritórios tinham fluxo de pessoas acima de 50% da capacidade do local em 2023, enquanto em 2022 eram apenas 69% dos imóveis nessa situação. “Esse aumento recente na ocupação dos escritórios é bastante significativo e tende a continuar porque existe uma demanda reprimida por espaço”, afirmou o vice-presidente da CBRE, Adriano Sartori.

Ele apontou que há casos de empresas optando por manter o home office porque não têm onde acomodar todos os funcionários que foram contratados mais recentemente.

De outro lado, tem as organizações que pretendem reduzir o home office porque sentiram perda de produtividade ou de engajamento com os funcionários remotos. “A grande maioria dos CEOs com quem conversamos diz que prefere o expediente presencial full”, disse Sartori.

Na pandemia, várias empresas devolveram os imóveis, e agora estão novamente a procura. A XP é uma das empresas que devolveu áreas locadas depois que a pandemia começou, mas voltou a requerer espaços nos últimos meses.

Realmente no meu ver e experiência, o trabalho 100% remoto tem atrapalhado a produtividade, saúde mental e o próprio crescimento dos colaboradores, sem interação e aprendizado.

Acredito que os escritórios deverão passar por algumas mudanças, no layout, sendo mais “atrativos” aos colaboradores, que se sintam em casa.  

O Home-Office não vai acabar, mas irá diminuir.

PREFERÊNCIA DAS EMPRESAS E COLABORADORES

A última pesquisa de ROBERT HALF Talent Solutions, mostrou que o trabalho híbrido é o preferido entre as empresas e colaboradores.

Pesquisa diz, que entre as companhias:

  • 59% estão funcionando em modelo híbrido;
  • 33% exigem a presença diária no escritório;
  • Apenas 8% seguem totalmente em home office.

Do lado dos profissionais, a preferência pela modalidade híbrida é ainda maior:

  • 76% a consideram como o modelo ideal de trabalho;
  • 18% indicam o home office integral;
  • Somente 6% preferem o modelo presencial full time.

Acredito no modelo Híbrido, de no mínimo dois a três dias presenciais, principalmente pelo fator produtividade e educação corporativa.

Empresas que querem aderir a esta modalidade, vão ter que estar prontas para mudanças, pois a boa gestão de um time, dependerá muito dos seus gestores, e gerir pessoas de formato híbrido é bem diferente do que presencial.

Na PLANOPJ trabalhamos o modelo híbrido, onde temos a clareza que atualmente dois dias presenciais, no mínimo, estão sendo essenciais para o crescimento dos colaboradores e da empresa, fortalezando a cultura e a gestão.  


Escrito por Thiago W. Fagundes

Sócio COO Plano PJ

CFO da Associação Comercial e Industrial do Oeste de Santa Catarina

Contador Estrategista e Investidor da Nova Economia

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